Depois de um longo tempo sem postar nada, nesse intervalo muita coisa aconteceu, bandas locais acabaram outras surgiram e por ai vai.
E em um desses sábados chatos surgiu no programa do Luciano Hulk, Túlio Pires Bragança, uma espécie de palhaço cultural sem destino, cantando versões terríveis, caricaturando a caricatura e de quebra fazendo cara de artista e de gozo.
Mas ao ler o Mondo Bacana, descobri seu novo passo musical, antes de todo esse besterol regado a pagode, ele teve uma banda que fez um certo sucesso entre os seus amigos acadêmicos, chamada de Johnz. Mas o que intrigava nessa história toda, era que Túlio gravou nesse interim um cover da ótima banda curitibana Mosha, sem dúvida o seu melhor feito até então, mostrando uma interpretação madura. Ali foi esperado
algo mais, porém, quando você começa a tentar entender um pouco mais como se porta o mansebo, tudo se torna risível.
O rapaz sempre corre atrás do sucesso e a micagem não é o limite, seu ep em parceria com o argentino Julian Garcia que fez a programação eletrônica (perfeita,diga-se de passagem)chamado "Buenos Aires" com duas músicas, só que mais uma vez Túlio derrapa feio com uma letra horrorosa na canção "Diferente", a qual canta semitonando o tempo todo, tenta, tenta e só erra.
Ele conseguiu unir várias catástrofes, ou seja, o jeito meloso de cantar do Fresno, a afetação popular do Jota quest a uma base eletrônica sofisticada, ou seja, ele é seu problema.
"Feche os olhos", letra do grande Gian Ruffato, o ajudou a sair um pouco da latrina, mas a interpretação(ela sempre ela) e seu obsoleto jeito de cantar torra a paciência, mas o clima da música ajuda um pouco. Salva as proporções, até que o refrão é interessante. Não gosto de notas, mas valeria uns 45, se Túlio
ficasse quietinho eu daria 100.
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