quinta-feira, junho 14, 2007

Falando do Festival da Tinidos, dia 11 de junho

equipe Festival Tinidos

Segunda feira saí apressado para chegar a Fnac, no festival Tinidos, afinal, estava marcado para às 19:00 horas o evento. Logo percebi que estavam só os músicos do Popelines. Tomei um café e fiquei observando. Próximo às 20 horas, olhei no canto do palco e vi chegar os organizadores e logo adentraram os convidados. A discussão girou em torno das mesmas obsessões, um mártir para salvar Curitiba de não ter um sucesso nacional. As discussões foram acontecendo até serem travadas no quesito: “Por que a Fnac tinha apenas 1 título paranaense em sua loja?”. Fiquei atônito, afinal, a loja cedeu o espaço para o evento, e me questionei: “Mas raios... o que veio ser tratado aqui? A loja por ser uma megastore acabou pagando por todo um conceito criado no fracasso do sucesso curitibano. Getúlio Guerra (prasbandas) foi mais realista nas colocações. Manoel Neto; como bom político artístico, pendia para o lado de Ferreira, ex Beijo aa Força, em elogios que se repetiam durante todo o tempo. Colocou suas máximas e teorizou se embasando em fatos históricos, falando de profissionalismo e coisas que depois foram desmanchadas na noite de terça; dia 12, quando os músicos tocaram de forma rústica em embalo de ensaio, devido a mais atrasos de equipamentos. Do que serviu a revelação da problemática se não tinham a solução no mesmo evento. Seguiram comentários de outros participantes, como do projeto Situação, que deflagrou uma série de questões, como o rusticísmo da maioria das bandas, dos releases mal escritos, das gravações e etc. Mas quando a banda foi tocar, ficou a esmo, enquanto os participantes tratavam de seus assuntos e esqueciam da própria cultura que levantaram. É um fato alucinógeno, um evento que tenta aglutinar e separa. Obviamente, eles tem seus méritos, mas, tudo soou plastificado quando um festival de cultura esquece o artista.

Bruno Lobo baterista da banda Popelines

O show do Popelines foi bom, conheci as músicas novas e me surpreendi com a limpeza que promoveram no som, tudo é mais nítido e musical agora. Com as novas canções, as anteriores perderam um pouco o brilho, parecem mais longas. Acredito que quando apresentarem um repertório baseado no novo ep, essa sensação sumirá.
Diante de tudo que foi relatado nesse post, confirmo que ainda assim o festival é interessante e acredito que se o foco das próximas discussões forem direcionadas para a maioria das bandas, que não são de classe média, muitas coisas vão ser entendidas e o lado mais artístico ainda vai prevalecer em tudo isso.

2 comentários:

Anônimo disse...

Texto confuso e amador. Da próxima vez, cite depoimentos, para que dê pra entender, por meio das fontes, o que você quer dizer. Argumentos falhos estragaram o texto.

Marcelo Urânia disse...

Eu, ao contrário do comentário anônimo, achei um belo texto. Sincero e reflexivo. Gostei bastante dos argumentos, inclusive. Valeu pelas críticas! Abraço!